quarta-feira, 22 de junho de 2011

CLC - UFCD 5 – TICS

O PAPEL DOS MASS MEDIA NA DIVULGAÇÃO CULTURAL

Os Mass Media são sistemas organizados de produção, difusão e recepção de informação para o público, nomeadamente a informação cultural. São considerados meios de comunicação social: o jornal, revistas, folhetos publicitários, a rádio, o cinema, a televisão e, com um crescimento acentuado, a internet.
       Os meios de comunicação social oferecem às pessoas o acesso à literatura, ao teatro, à música e às artes, que não lhes são disponíveis tão facilmente, e assim promovem o desenvolvimento humano no que concerne à ciência, à sabedoria e à beleza.
Os mass media têm assim um papel importante na divulgação/promoção cultural e artística, pois os bens culturais e os próprios autores obtêm diversos graus de visibilidade, com os diferentes meios de comunicação: a vantagem da imprensa, é a possibilidade do contacto directo e por tempo indeterminado; acessível em qualquer região e formato, fácil de transportar, promovendo a leitura às pessoas. Tem um papel importante na divulgação dos eventos sociais e na vida privada. Relata os acontecimentos mais ao pormenor e com mais confiança na informação, visto ter mais tempo para a confirmar. A televisão é dona de um grande impacto, um forte veículo de publicidade, com elevada eficácia e de baixo custo, permite ver a imagem e ao mesmo tempo ouvir, e tem movimento. O rádio é outro meio de comunicação social que, embora não tenha tanto impacto como a televisão, este oferece custos muito baixos, e é acessível de diversas formas, visto que podemos realizar outras tarefas enquanto ouvimos rádio, tem um papel de informação e de cultura muito próximo e importante, nele é nos possível ouvir a promoção dos bens culturais, só que nos limita a possibilidade de visualizar aquilo que nos transmitem. É um veículo que nos oferece um vasto leque musical, podendo ser usado em qualquer lugar. A Internet, por ter um campo mais abrangente de informação, dá-nos conhecimentos mais alargados sobre os assuntos do nosso interesse.
Mas, por vezes, os mass media são utilizados como instrumentos de manipulação e persuasão, têm um forte poder na opinião pública. E no caso da classe publicitária, esta utiliza-os para imporem ou influenciarem a compra ou venda de um produto ou serviço.
As campanhas publicitárias influenciam e muito a divulgação da cultura. Hoje em dia, o marketing tem estratégias delineadas e público-alvo para campanhas, que levam as pessoas a serem por vezes manipuladas pelos media.
Cabe então aos órgãos responsáveis, fiscalizarem o tipo de informação que está a ser utilizada por esses meios, bem como ao receptor das informações ter a percepção de seleccionar e analisar as informações que considerar úteis para si, denunciado os abusos aos órgãos competentes.
Efectivamente, já não somos capazes de viver sem os “mass media”. Já não conseguimos passar sem o noticiário, as imagens da televisão ou os comentários jornalísticos! A imprensa escrita, a radiodifusão, a televisão e o cinema tornaram-se indispensáveis à vida do homem.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

CP - Unidade 5 - Convicção e Firmeza Ética

Valores culturais

Os valores são qualidades que atribuímos às coisas em função de sentimentos, por isso são subjectivos, relativos, ou seja, são o resultado de uma escolha que depende da atitude, educação, cultura, etc., de cada um.
Os valores são as ideias que orientam e influenciam as nossas escolhas, decisões, etc. Os valores são hierarquizados no momento da escolha da acção.
Se é consensualmente aceite que os valores éticos se caracterizam por uma certa universalidade, já os valores culturais se pautam por uma extrema diversidade. Há uma pluralidade cultural e uma correlativa relatividade axiológica.
São muitos os povos que põem os seus valores culturais acima de tudo e de todos. A diversidade cultural muitas vezes contradiz os valores universais.
As culturas que entram em choque com a nossa cultura ocidental são nomeadamente as culturas orientais, muçulmanas e africanas.
Na cultura africana, as jovens são mutiladas genitalmente, nas tribos pratica-se a poligamia, oferecem uma das esposas aos visitantes, espancam as mulheres e enterram-nas vivas, se cometerem adultério, pedirem o divórcio, recusarem um casamento, sofrerem vítimas de violação ou terem um companheiro. No Sudão vendem os filhos como escravos.
Na cultura muçulmana, as mulheres são obrigadas a usar determinadas vestes, sobre o risco de serem reprimidas, chicoteadas ou agredidas verbalmente, caso não o façam, em caso de adultério, estas podem ser apedrejadas publicamente.   

 

Dignidade vs. Desumanidade

Ao longo dos tempos, a nível mundial foram evidentes, e ainda continuam a ser, situações de desumanidade e violação dos direitos humanos, como ideologias políticas como o regime fascista e nazista, do movimento neonazista, dos grupos terroristas como AL Qaeda, e dos movimentos extremistas como os Skinheads.
O Nazismo liderado por Adolfo Hitler, é um regime totalitário e militarista, extremamente nacionalista, baseado nos princípios racistas e anti-semitas da superioridade Alemã (raça Ariana), na exclusão de grupos minoritários, entre os quais os Judeus, deficientes físicos e mentais, etc. Estes foram perseguidos e exterminados, no que convencionou chamar-se de Holocausto. Hitler, racista e xenófobo, foi o responsável pela morte de milhões de inocentes das formas mais sádicas e cruéis. 
Os Neonazistas, movimento autoritário e conservador, associado ao resgate do Nazismo, manifestavam preconceito, de forma violenta contra grupos específicos, entre os quais: Judeus, homossexuais, etc , e tinham uma grande oposição em relação aos grupos Punks.
Os Skinheds (cabeça rapada) são movimentos extremistas que promovem actos terroristas, baseados no racismo ligado ao nacional – socialismo, que se traduz no ódio que têm com pessoas homossexuais, estrangeiros e outras raças, que para eles são alvos a abater.
Deste modo é urgente combater estes actos desumanos, em prol da fruição global dos direitos humanos expressos na Declaração Universal dos Direitos do Homem.
A DUDH declara que todos os seres humanos são iguais em dignidade e direitos. A Amnistia internacional é uma comunidade mundial de defensores dos direitos humanos, que luta para pôr fim aos abusos dos direitos humanos, denuncia e alerta as instituições internacionais, de graves violações dos direitos humanos e da cidadania, com o objectivo de que cada pessoa goze de todos os direitos humanos.

  
Valores Culturais Islâmicos

Os valores culturais Islâmicos, nomeadamente os valores religiosos, são bastante diferentes dos valores culturais portugueses. O Islão ensina que cada pessoa tem um relacionamento directo com deus, não sendo por isso necessário que haja um intermediário, como padres ou mesmo clérigo. Os muçulmanos crêem que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamento, que é chamado de Corão ou Alcorão, (livro sagrado do islamismo).
A mensagem do Islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação, basta acreditar num único Deus, rezar cinco vezes por dia voltado para Meca, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadão, pagar dádivas rituais e se possível fazer uma peregrinação à cidade de Meca.
Resumindo, os valores culturais Islâmicos são fundamentados nos valores religiosos, estes sobrepõem-se a qualquer outro valor, essencialmente o valor da igualdade no que concerne ao homem e à mulher. As mulheres não usufruem dos mesmos direitos que os homens. A maior parte das pessoas apenas conhece o Islão através da comunicação social. Penso que a forma como o Islão defende os valores culturais tem vindo a criar muita discórdia e alvo de grandes conflitos entre vários Países.

Conflitos na Líbia
Existem valores que devem ser salvaguardados, como a dignidade humana, a justiça, a igualdade, a liberdade e a solidariedade. Infelizmente, a situação na Líbia todos os dias nos faz confrontar com situações violadoras destes valores fundamentais.
Actualmente a situação na Líbia é caótica, catastrófica. Há uma violência organizada do Estado contra pessoas que estão a protestar pela saída de Kadhafi. O poder está fragmentado entre várias facções e tribos no país. A parte oriental do território está nas mãos de opositores. Kadhafi e o seu governo estão a barricar-se em Trípoli e prometeram lutar até à última gota de sangue.
O conflito Egípcio inspirou o povo líbio a opor-se ao ditador local, Kadhafi, que está há mais de 40 anos no poder. O governo líbio é um governo socialista e Muçulmano, logo ocorre muita opressão por parte do governo. Hoje em dia os manifestantes não só querem tirar Kadhafi do poder, como também querem que ele pague pelos crimes que cometeu.
A ajuda externa que recebeu o país, não foi só a ajuda para o povo, mas também foi com interesses económicos, pois a Líbia é um país rico no sector petrolífero. Alguns dos países que conseguiram ajudar a Líbia foram a França e a Inglaterra, que disseram que tinham todas as condições para entrar na Líbia. Os EUA ofereceram também e partilharam a sua ajuda, enviando dois kits de emergência de saúde capazes de oferecer cuidados a muitas pessoas.
Três organizações não-governamentais que prestaram solidariedade à Líbia foram: a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de suas agências de apoio, preparou o envio de ajuda humanitária ao Leste do país, onde transportaram cobertores e colchões. Paralelamente, o Programa Alimentar Mundial (PAM) preparou um carregamento de comida, nomeadamente: lentilha e óleo vegetal. A comida veio do Egipto e da Tunísia. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) organizou vôos para repatriar as pessoas da Tunísia, do Egipto e da Argélia desde o início dos confrontos.
Vários países também contribuíram de várias formas (alimentação. Médicos, monetariamente, etc.).

Código Deontológico dos Jornalistas

A deontologia refere-se ao conjunto de princípios e regras de conduta, são os deveres inerentes a uma determinada profissão. Cada profissional, deve estar sujeito a uma deontologia própria, no exercer da sua profissão, conforme o seu código de ética. O código de ética é o conjunto de obrigações impostas aos profissionais de uma determinada área. São normas estabelecidas pelos profissionais tendo em vista as acções, os direitos, os deveres ou princípios que se tem na relação entre a profissão e a sociedade. Sendo a ética inerente à vida humana, esta é importante na vida profissional, pois cada profissional deve ter responsabilidades individuais e sociais. Assim como em outras profissões, também na informação/comunicação a ética é importante, na medida em que se trata de uma profissão que lida com o público. Os jornalistas também se regem por um código deontológico, que pretende criar limitações, sem prejudicar os cidadãos. Segundo o código deontológico, ao jornalista impõem-se algumas regras, tais com: deve relatar os factos com rigor e perfeição e interpretá-los com honestidade, assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, deve respeitar a privacidade dos cidadãos, lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. A liberdade de expressão, do pensamento, através da televisão integra o direito fundamental dos cidadãos. A uma informação livre e ao desenvolvimento social económico do País. A relação entre os jornalistas e as fontes de informação é uma das facetas do trabalho jornalístico mais sensíveis. O jornalista também não deve discriminar as pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade ou sexo. Estas são algumas regras que nós achamos que são importantes para ser um bom jornalista profissional. 

Lei da Televisão
Ninguém duvida que a televisão assume um papel de grande relevo na socialização e no desenvolvimento da criança e do jovem, também para manter o mundo informado. Para tanto, basta pensar na trilogia de funções que, em geral, lhe são atribuídas: entreter, informar e formar. Assim sendo, é pertinente encarar os profissionais de comunicação como representantes de uma actividade que implica um tipo específico de responsabilidade e de ética. Se não lhes cabe a função de educadores dos povos, cabe-lhes, contudo, um papel determinante na evolução da cultura de uma sociedade. Mas este papel deve ser partilhado com profissionais de outras áreas, nomeadamente educadores, psicólogos e sociólogos.
São muitas as vozes que se têm levantado contra a falta de ética em televisão, por esta esta razão é que existe a lei da televisão. Sabemos que foi criada para disciplinar as relações humanas pontuando o limite de cada um em relação ao direito do outro. O poder que a cria e aquele que tem a função de aplicá-la origina do povo e por ele e para ele é e deveria ser exercido, sob pena de torna inviável o convívio social.
As regras relativas aos princípios orientadores dos serviços de programas televisivos (liberdade de expressão de pensamento e liberdade de programação), e os limites à liberdade de programação, bem como regime sancionatório previsto para aquele tipo de serviço, passam também a ser aplicáveis ao serviço audiovisual a pedido. No campo dos limites à programação, deve destacar-se que os programas dos serviços audiovisuais a pedido que sejam susceptíveis de prejudicar manifesta, séria e gravemente a livre formação da personalidade de crianças e adolescentes, tais como os de conteúdo pornográfico, apenas podem ser disponibilizados mediante a adopção de funcionalidades técnicas adequadas a evitar o acesso a esses conteúdos por parte daquele segmento do público.



Cidadania e Profissionalidade UFCD4/ Identidade e Alteridade

 
Ao longo da quarta unidade de Cidadania e Profissionalidade, abordamos o tema imigração em Portugal.
Sendo Portugal um país com uma longa tradição de emigração os portugueses optaram por se espalhar pelo mundo em busca de mais oportunidades de trabalho, bem-estar e melhores condições de vida. Foi um povo trabalhador e que se sacrificou para poder dar mais conforto à sua família.
Assim o fizeram os meus tios, para poder oferecer uma boa qualidade de vida aos filhos, fizeram o sacrifício de emigrar para França e enfrentar barreiras difíceis. A língua foi uma das maiores dificuldades, também estranharam a gastronomia, estavam habituados a um tipo de alimentação completamente diferente, para poderem confeccionar uma gastronomia que se aproximasse da Minhota tinham que percorrer os mercados mais tradicionais que se aproximassem mais da nossa gastronomia.
O fim-de-semana era passado nas associações, onde se reuniam os Portugueses e exibiam a sua gastronomia e as tradições, as quais também incutiam aos filhos para não perderem a tradição Portuguesa.
Enfim, hoje permanecem bem mas passaram maus tempos, trabalharam de sol a sol e por vezes até ao fim de semana.
   A minha irmã também se viu obrigada a emigrar, embora ela não sentisse as mesmas dificuldades que os meus tios. Quando emigrou já falava e escrevia perfeitamente o francês, estando a exercer a profissão de gerente na Caixa Geral de Depósitos não poderia ser de outra forma. Não menos importante de referir é que ela casou com um francês, o qual ajudou na sua integração num país diferente e com uma cultura totalmente díspar.
A imigração nos dias de hoje é muito comum no nosso país, embora ainda não seja bem aceite por todos os cidadãos. Devíamos ter em conta o quanto os imigrantes podem ser uma mais-valia para o nosso país, a imigração aumenta o crescimento da população adulta bem como contribui para o aumento da taxa de natalidade, que nos dias que correm é bastante baixa. Assim como também contribuem para o crescimento económico do país, uma vez que aumenta a mão-de-obra para as empresas, acabando estas por beneficiar de um leque alargado de escolhas, o que não deixa de ser uma mais-valia para o crescimento e o desenvolvimento do país e das gerações vindouras.
Em Portugal tem-se assistido a uma onda de violência, algumas vezes praticada por imigrantes brasileiros, africanos, etc., mas temos que nos lembrar que é muito fácil acusar os mais desprotegidos, quando tais actos são praticados por portugueses natos não tem um impacto tão grande perante a sociedade. Isto mostra que ainda existe muito preconceito e discriminação em relação aos imigrantes. Não se deve julgar as pessoas pela cor nem pela nacionalidade, devemos dar o benefício da dúvida como qualquer cidadão.
Sabendo que todos nós, seres humanos, temos necessidades, como um pouco de afecto, carinho e atenção, sendo certo que a experiência de viver em outro país não é de todo fácil, penso que ninguém consegue viver uma vida sozinho. A sociedade deverá estar organizada e ser mais justa para que todos vivam de maneira a satisfazer as suas necessidades. É de extrema importância que todas as pessoas estejam integradas na sociedade e em todos os contextos relacionados com ela.
Para um imigrante se adaptar a um país diferente do de origem, é preciso que haja um esforço para se sentir integrado, para que isso seja possível deve haver uma interajuda de ambas as partes, imigrantes e entidade empregadora. Ser reconhecido pelo seu trabalho levanta-lhe a auto estima e motiva-o, o trabalhador passa a ser mais leal à empresa, se esta lhe oferecer boas condições lucram ambas partes.
Relativamente aos imigrantes nas empresas portuguesas, há vantagens e desvantagens. A vinda dos imigrantes, com os novos métodos de trabalho, pode ser uma vantagem para a empresa. Se esta tiver colaboradores imigrantes de um determinado país e se for um país com interesse para exportar, pode ser uma mais-valia para a empresa, uma vez que este informa a sua entidade patronal da cultura, dos hábitos, das leis, etc. As desvantagens pode ser a não adaptação e também a comunicação por falta do conhecimento da língua entre outras.
 Os imigrantes precisam de se sentir incluídos e não excluídos, serem aceites pelos restantes trabalhadores e entidade patronal e na sociedade em si.
Para isso, as políticas públicas portuguesas têm contribuído de forma eficaz para o acolhimento e integração dos imigrantes em Portugal. Como qualquer cidadão têm Direitos e Deveres.
A CICDR é uma Comissão independente, especializada na luta contra a discriminação racial que funciona junto do Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI, IP). Esta comissão recolhe toda a informação que se refere à prática de actos discriminatórios e à aplicação das respectivas sanções. Adoptam medidas legislativas adequadas para prevenir a prática de descriminações em relação à raça, cor, nacionalidade, ou origem étnica. Para além do Alto Comissariado A CICDR é constituída, nos termos da lei, por representantes da Assembleia da República, do Governo, representantes das associações de imigrantes, representantes das associações anti-racistas, dois representantes das centrais sindicais, dois representantes das associações patronais, representantes das associações de defesa dos direitos humanos.
No caso de sofrer algum tipo de discriminação racial ou outro tipo de discriminação deverá formular sua queixa e apresentá-la junto da própria CICDR, do ACIDI. Estes organismos são uma mais-valia para o imigrante, poder apresentar a queixa, sempre que se sentir ofendido ou discriminado, é um dever cívico.
Também tomei conhecimento de alguns direitos dos imigrantes, inseridos na Constituição da República. Resumidamente, os imigrantes regra geral têm os mesmos direitos e deveres que os nacionais, excepto em certos cargos públicos, pois estes cargos são exercidos pelos nacionais de origem, visto que temos que preservar um pouco a nossa soberania e cultura. Também temos o caso dos países de língua portuguesa, mais conhecidos pelos PALOP, que gozam dos mesmos direitos apesar de não pertencerem à União Europeia, sempre têm mais direitos do que aqueles que não falam a nossa língua.
O direito ao voto tem certas restrições, por exemplo quando se for da União Europeia pode votar para o parlamento Europeu e votar nas eleições locais ou autárquicas. A lei também pode conferir em condições de reciprocidade aos estrangeiros de modo que estes possam votar para as autarquias locais, assim como também os cidadãos dos Estados membros da União Europeia residentes em Portugal têm o direito de eleger e serem eleitos deputados do Parlamento Europeu.
Portanto, os imigrantes legalizados estão integrados no sistema da Segurança Social, da Saúde e direitos e deveres laborais, têm acesso a formação no emprego e à inscrição nos centros de emprego e ainda beneficiam de medidas específicas ao nível da Educação, e de outras medidas de carácter social, como o rendimento mínimo garantido.
Portugal tem que estar preparado para acolher os imigrantes, deve ter a legislação que atribua direitos e deveres, iniciativas de sensibilização à população, assim como a cidadania que respeite o imigrante.
O cidadão estrangeiro pode adquirir a nacionalidade portuguesa, desde que reunidos os requisitos previstos na Lei. Pode ser requerida mediante declaração, no caso de filhos menores ou incapazes, de pai ou mãe que adquira a nacionalidade portuguesa, também através do casamento. Assim como também pode conseguir a nacionalidade se residirem pelo menos há seis anos, e ter o título válido de autorização de residência.
Existe outro organismo não menos importante de referenciar, que tem um papel muito relevante na vida dos imigrantes. A linha SOS imigrante é um serviço telefónico que presta informação geral sobre as problemáticas da imigração e está preparado, nomeadamente, para aconselhar e prestar informações, num quadro de situações graves (por exemplo: atentados à integridade física, situações de exploração laboral, de abusos no alojamento ou atitudes de discriminação, entre outros). Esta linha telefónica tem como objectivo prestar toda a informação e minimizar os problemas dos imigrantes sempre que sentirem necessidade, assim como legar respostas imediatas, aconselhar e detectar situações graves e acolher e integrar os imigrantes de uma forma cada vez mais humana.
Sendo certo que uma das maiores dificuldades do imigrante é dominar a língua portuguesa, foi criado um serviço de tradução telefónica. Este serviço funciona da seguinte forma: o imigrante diz ao funcionário o que necessita o qual passa ao tradutor, fazem-se entender através desta mais-valia, o imigrante, funcionário e tradutor trabalham em parceria. Esta linha funciona vinte e quatro horas sobre vinte e quatro horas, tem um serviço de tradução telefónica com cinquenta e seis tradutores.
Relacionado com este tema, também temos o programa “Nós”, um programa da RTP, que trata da diversidade cultural. Um programa com um dinamismo voltado para a integração e o acolhimento das comunidades imigrantes, que nos enriquece a programação da televisão com histórias de vida, gastronomia, desporto, cultura, etc. Este programa tem como objectivo informar a sociedade, através de entrevistas, debates, informação sobre os direitos e deveres dos cidadãos imigrantes.
 Não menos importante é o Património da Humanidade, que é um conjunto de patrimónios materiais ou imateriais, a união do património de cada país e povo. Cada país ou povo deve preservar o seu património cultural, como castelos, igrejas e casas, entre outros. Nos bens imóveis incluem-se pinturas, esculturas e artesanatos, nos bens imateriais temos literatura, ranchos, músicas e costumes. Para preservar e promover a música, neste caso o fado, Portugal candidatou-se à UNESCO para classificar o fado como património imaterial da humanidade. Esta candidatura assenta em três eixos: Plano de Salvaguarda tem como missão proteger o que existe sobre o fado, arranjar uma cooperação entre o Estado, para reunir material e informação, com o propósito de fazer chegar o fado a toda a gente e assim o divulgar. Não menos importante é o Plano Pedagógico, é um plano educativo, para que chegue às escolas. Pretendem inserir o fado no currículo das escolas, incutir aos jovens a cultura do fado.
Plano de edição e investigação, divulga continuamente a informação não só no nosso país mas também no estrangeiro, incentiva também o turismo, salvaguardando o nosso património imaterial. Este plano também tem o encargo de investigar a história do fado, acompanhar a origem da cultura do fado. Temos como exemplo os fadistas mais modernos que, seguindo a preocupação com as letras, foram introduzidas novas formas de acompanhamento e músicas de grandes compositores.
Não menos importante de salientar é a conservação, cada Estado tem que criar serviços para proteger os seus bens culturais, tem que haver um documento que prove a sua origem. Visto isto, se houver alguma peça ilegal à venda ou até mesmo exposta em exposições e museus, é mais fácil de chegar até ela. Cabe ao Estado cumprir com os seus compromissos legais e morais.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A importância da Língua Inglesa como ferramenta de trabalho.

Por causa da grande globalização que ocorre mundialmente houve a necessidade de adoptar uma linguagem eficiente para a comunicação entre as nações. A língua que foi adoptada foi o inglês, já que a mesma é conhecida e falada nos quatro cantos do mundo (Língua Universal).
Como o mercado de trabalho se tem tornado cada vez mais competitivo, e as empresas principalmente as de grande e médio porte, possuem filiais e clientes em diversas partes do mundo, os candidatos às vagas dessas empresas precisam ter um conhecimento da língua inglesa, para poderem ter alguma hipótese de conquistar a vaga.
Temos de saber que dentro de seu país cada pessoa falará a sua língua nativa. Porém a sociedade global, que é onde está a fonte de informação e de conhecimento, exige uma só comunicação. Quem não adoptar essa língua, estará praticamente excluído da sociedade global e por consequência do mercado de trabalho.
Podemos perceber que aprender inglês deixou de ser uma curiosidade para ser uma necessidade, pois sem ele ficaremos desqualificados na hora de conquistar um emprego.
 O domínio da língua inglesa é uma maneira de termos muitas portas abertas para o nosso crescimento e desenvolvimento profissional. Mas para aprender o inglês não basta apenas frequentar um curso, temos que o fazer com vontade e empenho, e ter a consciência que para pensar em grande sucesso profissional temos que nos preparar cada vez mais, e o inglês é o começo dessa busca de sucesso no mercado de trabalho. Com o aparecimento da internet, os conhecimentos de Inglês tornaram-se fundamentais, àqueles que procuram fazer uma pesquisa eficiente ou trabalhos na internet. Como consequência disso, o grau de exigência da língua inglesa no trabalho é cada vez maior.
O mercado de trabalho actualmente considera um requisito básico no momento da contratação que o candidato domine o Inglês. Até podemos ser muito bons naquilo que nos compete fazer num determinado trabalho, mas se não tivermos o conhecimento da língua inglesa aperfeiçoada, com certeza o nosso emprego não se manterá por muito mais tempo. Daí a importância de conhecimento do inglês como ferramenta de trabalho. As profissões que mais exigem o conhecimento de inglês são a restauração, a hotelaria, e empregada de balcão. Constata-se realmente esta informação visto que são postos de trabalho que interagem com o público de varias nações, devido muitas das vezes ao turismo.




 Formanda: Carla Alves/ Vera Sárria/ Madalena Rocha                        Data:02 /03/2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A IMPORTÂNCIA DO INGÊS NAS ESCOLAS

Actualmente, é duma importância extrema o domínio escrito e falado da língua inglesa. O Inglês constitui praticamente, embora formalmente assim não seja enunciado como tal, o idioma universal, aquele que qualquer um, em qualquer parte do mundo, deverá dominar, se quiser ter sucesso nesta era de Globalização.
Se já no passado, era imperdoável nalgumas profissões a não completa fluência do Inglês: aos políticos, jornalistas e apresentadores, hoje em dia, generalizou-se essa necessidade a quase todas as profissões, e até não profissões, nos anos de escolaridade mais avançada, o não domínio do Inglês é uma grave desvantagem com que o aluno se pode deparar, dado que os assuntos mais actuais, a última palavra sobre qualquer tema, geralmente é primeiramente escrita em INGLÊS.
Na Informática, o conhecimento do Inglês é essencial. Se os sistemas operativos e as principais aplicações de produtividade são já hoje localizadas para Português (é só esperar algum tempo após o lançamento do software na versão original em Inglês), muitas outras aplicações de software, algumas que poderão fazer a diferença em termos de produtividade, não são traduzidas para Português, e o utilizador, tem mesmo que dominar os conceitos, os menus, e os textos da ajuda na língua de Sua Majestade.
Se além disso, pensarmos que a grande fonte de informação actualmente é a Internet, e que esta é esmagadoramente constituída por textos em Inglês, então está mais que justificada a necessidade de incentivarmos os nossos filhos desde bem pequenos a aprenderem este idioma.
 Como nem todos temos a possibilidade de permitir às nossas crianças desde tenra idade o acesso a escolas bilingues onde se habituem a falar o inglês, o que tem sido fortemente apontado por especialistas como uma porta de entrada para o sucesso no mundo globalizado, resta-nos aproveitar iniciativas como esta do Magalhães para fazer com que tomem contacto com o Inglês através da Internet, consubstanciado com alguma ajuda em casa e com material didáctico nesta língua.
Já ouvimos várias vezes falar inglês, por exemplo, em filmes ou séries que passam na televisão ou em canções de cantores ou grupos britânicos e americanos difundidas pela rádio; ouvimos palavras inglesas, tais como, stop ou bus, assim como soltamos palavras inglesas como YES ou OK.
De facto, a importância e a expansão do inglês são de tal ordem que muitas palavras e expressões inglesas têm sido adoptadas por outras línguas, tornando-se assim internacionais, como é o caso de ROCK ou JEANS.
No caso da nossa língua há bastantes palavras de origem inglesa (anglicismos) que fazem parte do nosso léxico. Algumas mantêm ainda a sua forma original inglesa (por exemplo, snack bar), outras, no entanto, passaram a escrever-se e dizer-se de maneira ligeiramente diferente, (por exemplo, penalti que vem do inglês penalty).
Aprender uma língua é muito mais que adquirir uma ferramenta de comunicação. É também aprender uma cultura, é abrir-se ao multiculturalismo, é adquirir uma nova maneira de ver as coisas e o mundo, é aumentar a disponibilidade para a mobilidade.



TRABALHO REALIZADO POR:
HELENA, PAULA CAPELA E MARIA JOSÉ.

A Importância da Língua Inglesa no Mundo Globalizado

O fenómeno da súbita globalização do mundo e da consequente necessidade de uma linguagem eficiente de comunicação é um facto que não depende de nele acreditarmos ou não. Sendo assim, aprender um idioma tornou-se uma necessidade básica para profissionais de diversas áreas e para aqueles que se preparam para ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O domínio de idiomas significa crescimento, desenvolvimento e, acima de tudo, melhores condições de acompanhar as rápidas mudanças que vêm ocorrendo neste novo e tecnológico século.
A crescente internacionalização dos mercados levou as nações a adoptarem o Inglês como o idioma oficial do mundo dos negócios e considerando a importância económica de Portugal como país em desenvolvimento, dominar o Inglês tornou-se sinónimo de sobrevivência e integração global. A aprendizagem do Inglês abre as portas para o desenvolvimento pessoal, profissional e cultural. O mercado actualmente considera um requisito básico no momento da contratação que o candidato domine o Inglês. Muitas vezes o conhecimento do Inglês significa um salário até 70% maior.
As Universidades em Portugal, tem como objectivo integrar cada vez mais a língua inglesa no nosso pais, por sua vez sabendo que não é uma disciplina obrigatória, optaram por introduzir a disciplina de inglês como aula extra curricular.
 Por essa razão, não só o profissional que já actua no mercado precisa de ter conhecimento da língua como também o jovem que deseja ingressar em cursos de graduação. O Inglês deixou de ser um luxo para integrar o perfil do profissional ou futuro profissional por mais jovem que ele seja. A realidade é uma só; ou você domina um ou mais idiomas e o Inglês é primordial ou as suas oportunidades serão menores.
Com o advento da Internet, os conhecimentos de Inglês tornaram-se fundamentais para aquele que busca fazer uma pesquisa eficiente na Web. A Internet tende a ser, no futuro, um dos mais poderosos instrumentos tecnológicos aptos a trazer e levar informações de forma mais eficiente e a tendência é que as pessoas se dêem conta disso cada vez mais rápido. Se você domina o Inglês, todas as suas buscas na rede terão êxito.
O Inglês é um idioma conhecido em qualquer lugar do mundo. Até na China se fala Inglês. Se você gosta de viajar, nada melhor do que dominar um idioma falado em qualquer parte do mundo. A sua viagem com certeza será mais agradável e você não será um turista que só tira fotos e faz gestos para tentar conseguir o que quer.


Trabalho elaborado pelas formandas:
Paula Afonso, Elsa Meira e Isabel Arezes
14/03/2011