segunda-feira, 20 de junho de 2011

CP - Unidade 5 - Convicção e Firmeza Ética

Valores culturais

Os valores são qualidades que atribuímos às coisas em função de sentimentos, por isso são subjectivos, relativos, ou seja, são o resultado de uma escolha que depende da atitude, educação, cultura, etc., de cada um.
Os valores são as ideias que orientam e influenciam as nossas escolhas, decisões, etc. Os valores são hierarquizados no momento da escolha da acção.
Se é consensualmente aceite que os valores éticos se caracterizam por uma certa universalidade, já os valores culturais se pautam por uma extrema diversidade. Há uma pluralidade cultural e uma correlativa relatividade axiológica.
São muitos os povos que põem os seus valores culturais acima de tudo e de todos. A diversidade cultural muitas vezes contradiz os valores universais.
As culturas que entram em choque com a nossa cultura ocidental são nomeadamente as culturas orientais, muçulmanas e africanas.
Na cultura africana, as jovens são mutiladas genitalmente, nas tribos pratica-se a poligamia, oferecem uma das esposas aos visitantes, espancam as mulheres e enterram-nas vivas, se cometerem adultério, pedirem o divórcio, recusarem um casamento, sofrerem vítimas de violação ou terem um companheiro. No Sudão vendem os filhos como escravos.
Na cultura muçulmana, as mulheres são obrigadas a usar determinadas vestes, sobre o risco de serem reprimidas, chicoteadas ou agredidas verbalmente, caso não o façam, em caso de adultério, estas podem ser apedrejadas publicamente.   

 

Dignidade vs. Desumanidade

Ao longo dos tempos, a nível mundial foram evidentes, e ainda continuam a ser, situações de desumanidade e violação dos direitos humanos, como ideologias políticas como o regime fascista e nazista, do movimento neonazista, dos grupos terroristas como AL Qaeda, e dos movimentos extremistas como os Skinheads.
O Nazismo liderado por Adolfo Hitler, é um regime totalitário e militarista, extremamente nacionalista, baseado nos princípios racistas e anti-semitas da superioridade Alemã (raça Ariana), na exclusão de grupos minoritários, entre os quais os Judeus, deficientes físicos e mentais, etc. Estes foram perseguidos e exterminados, no que convencionou chamar-se de Holocausto. Hitler, racista e xenófobo, foi o responsável pela morte de milhões de inocentes das formas mais sádicas e cruéis. 
Os Neonazistas, movimento autoritário e conservador, associado ao resgate do Nazismo, manifestavam preconceito, de forma violenta contra grupos específicos, entre os quais: Judeus, homossexuais, etc , e tinham uma grande oposição em relação aos grupos Punks.
Os Skinheds (cabeça rapada) são movimentos extremistas que promovem actos terroristas, baseados no racismo ligado ao nacional – socialismo, que se traduz no ódio que têm com pessoas homossexuais, estrangeiros e outras raças, que para eles são alvos a abater.
Deste modo é urgente combater estes actos desumanos, em prol da fruição global dos direitos humanos expressos na Declaração Universal dos Direitos do Homem.
A DUDH declara que todos os seres humanos são iguais em dignidade e direitos. A Amnistia internacional é uma comunidade mundial de defensores dos direitos humanos, que luta para pôr fim aos abusos dos direitos humanos, denuncia e alerta as instituições internacionais, de graves violações dos direitos humanos e da cidadania, com o objectivo de que cada pessoa goze de todos os direitos humanos.

  
Valores Culturais Islâmicos

Os valores culturais Islâmicos, nomeadamente os valores religiosos, são bastante diferentes dos valores culturais portugueses. O Islão ensina que cada pessoa tem um relacionamento directo com deus, não sendo por isso necessário que haja um intermediário, como padres ou mesmo clérigo. Os muçulmanos crêem que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamento, que é chamado de Corão ou Alcorão, (livro sagrado do islamismo).
A mensagem do Islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação, basta acreditar num único Deus, rezar cinco vezes por dia voltado para Meca, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadão, pagar dádivas rituais e se possível fazer uma peregrinação à cidade de Meca.
Resumindo, os valores culturais Islâmicos são fundamentados nos valores religiosos, estes sobrepõem-se a qualquer outro valor, essencialmente o valor da igualdade no que concerne ao homem e à mulher. As mulheres não usufruem dos mesmos direitos que os homens. A maior parte das pessoas apenas conhece o Islão através da comunicação social. Penso que a forma como o Islão defende os valores culturais tem vindo a criar muita discórdia e alvo de grandes conflitos entre vários Países.

Conflitos na Líbia
Existem valores que devem ser salvaguardados, como a dignidade humana, a justiça, a igualdade, a liberdade e a solidariedade. Infelizmente, a situação na Líbia todos os dias nos faz confrontar com situações violadoras destes valores fundamentais.
Actualmente a situação na Líbia é caótica, catastrófica. Há uma violência organizada do Estado contra pessoas que estão a protestar pela saída de Kadhafi. O poder está fragmentado entre várias facções e tribos no país. A parte oriental do território está nas mãos de opositores. Kadhafi e o seu governo estão a barricar-se em Trípoli e prometeram lutar até à última gota de sangue.
O conflito Egípcio inspirou o povo líbio a opor-se ao ditador local, Kadhafi, que está há mais de 40 anos no poder. O governo líbio é um governo socialista e Muçulmano, logo ocorre muita opressão por parte do governo. Hoje em dia os manifestantes não só querem tirar Kadhafi do poder, como também querem que ele pague pelos crimes que cometeu.
A ajuda externa que recebeu o país, não foi só a ajuda para o povo, mas também foi com interesses económicos, pois a Líbia é um país rico no sector petrolífero. Alguns dos países que conseguiram ajudar a Líbia foram a França e a Inglaterra, que disseram que tinham todas as condições para entrar na Líbia. Os EUA ofereceram também e partilharam a sua ajuda, enviando dois kits de emergência de saúde capazes de oferecer cuidados a muitas pessoas.
Três organizações não-governamentais que prestaram solidariedade à Líbia foram: a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de suas agências de apoio, preparou o envio de ajuda humanitária ao Leste do país, onde transportaram cobertores e colchões. Paralelamente, o Programa Alimentar Mundial (PAM) preparou um carregamento de comida, nomeadamente: lentilha e óleo vegetal. A comida veio do Egipto e da Tunísia. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) organizou vôos para repatriar as pessoas da Tunísia, do Egipto e da Argélia desde o início dos confrontos.
Vários países também contribuíram de várias formas (alimentação. Médicos, monetariamente, etc.).

Código Deontológico dos Jornalistas

A deontologia refere-se ao conjunto de princípios e regras de conduta, são os deveres inerentes a uma determinada profissão. Cada profissional, deve estar sujeito a uma deontologia própria, no exercer da sua profissão, conforme o seu código de ética. O código de ética é o conjunto de obrigações impostas aos profissionais de uma determinada área. São normas estabelecidas pelos profissionais tendo em vista as acções, os direitos, os deveres ou princípios que se tem na relação entre a profissão e a sociedade. Sendo a ética inerente à vida humana, esta é importante na vida profissional, pois cada profissional deve ter responsabilidades individuais e sociais. Assim como em outras profissões, também na informação/comunicação a ética é importante, na medida em que se trata de uma profissão que lida com o público. Os jornalistas também se regem por um código deontológico, que pretende criar limitações, sem prejudicar os cidadãos. Segundo o código deontológico, ao jornalista impõem-se algumas regras, tais com: deve relatar os factos com rigor e perfeição e interpretá-los com honestidade, assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, deve respeitar a privacidade dos cidadãos, lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. A liberdade de expressão, do pensamento, através da televisão integra o direito fundamental dos cidadãos. A uma informação livre e ao desenvolvimento social económico do País. A relação entre os jornalistas e as fontes de informação é uma das facetas do trabalho jornalístico mais sensíveis. O jornalista também não deve discriminar as pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade ou sexo. Estas são algumas regras que nós achamos que são importantes para ser um bom jornalista profissional. 

Lei da Televisão
Ninguém duvida que a televisão assume um papel de grande relevo na socialização e no desenvolvimento da criança e do jovem, também para manter o mundo informado. Para tanto, basta pensar na trilogia de funções que, em geral, lhe são atribuídas: entreter, informar e formar. Assim sendo, é pertinente encarar os profissionais de comunicação como representantes de uma actividade que implica um tipo específico de responsabilidade e de ética. Se não lhes cabe a função de educadores dos povos, cabe-lhes, contudo, um papel determinante na evolução da cultura de uma sociedade. Mas este papel deve ser partilhado com profissionais de outras áreas, nomeadamente educadores, psicólogos e sociólogos.
São muitas as vozes que se têm levantado contra a falta de ética em televisão, por esta esta razão é que existe a lei da televisão. Sabemos que foi criada para disciplinar as relações humanas pontuando o limite de cada um em relação ao direito do outro. O poder que a cria e aquele que tem a função de aplicá-la origina do povo e por ele e para ele é e deveria ser exercido, sob pena de torna inviável o convívio social.
As regras relativas aos princípios orientadores dos serviços de programas televisivos (liberdade de expressão de pensamento e liberdade de programação), e os limites à liberdade de programação, bem como regime sancionatório previsto para aquele tipo de serviço, passam também a ser aplicáveis ao serviço audiovisual a pedido. No campo dos limites à programação, deve destacar-se que os programas dos serviços audiovisuais a pedido que sejam susceptíveis de prejudicar manifesta, séria e gravemente a livre formação da personalidade de crianças e adolescentes, tais como os de conteúdo pornográfico, apenas podem ser disponibilizados mediante a adopção de funcionalidades técnicas adequadas a evitar o acesso a esses conteúdos por parte daquele segmento do público.



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